Utilidade pública. Você sabia que, ao votar para vereador, antes mesmo de votar em uma pessoa, estamos votando em todo um partido?
O voto para vereador é complexo. Ele vai para uma lista aberta de candidaturas de cada partido. Ou seja, achamos que estamos escolhendo a pessoa, mas estamos escolhendo toda uma lista de nomes, e a classificação de cada candidatura se dá conforme os votos obtidos pelos membros da mesma lista, ficando em primeiro quem obtiver mais votos dentre todos do partido. Ou seja, se seu candidato está na mesma lista que figurões, ele está em maus lençóis e ao votar nele você estará (re)elegendo um ladrão.
Assim, não basta escolher um bom nome, temos que analisar em qual partido a pessoa está e quais são as demais candidaturas. Desse modo, evitamos o enorme risco de votar em alguém honesto, mas eleger um pilantra, o que quase sempre ocorre. Afinal, são os pilantras que convencem os honestos a filiar no partido deles, quando não os corrompem de antemão, regando suas campanhas com dinheiro, para que juntos consigam fazer a votação mínima para eleger o mais votado da lista, no caso, o próprio pilantra. Os demais servem de mula, degrau ou laranja. Os pilantras se reelegem, pois acessam financiadores para poder comprar votos, corrompendo-se já no início e, na reta final, assediando as bases de seus próprios concorrentes de chapa, que deveriam ser co-partidários, pessoas ligadas por uma visão política comum. Assim, infelizmente, os gastos milionários dos pilantras garantem sua reeleição, explorando a boa intenção dos honestos e a ingenuidade de seus eleitores. É óbvio que, eleitos, esses sujeitos jamais irão fiscalizar o executivo, como é próprio de sua atribuição, pois suas próprias campanhas, na maioria das vezes, foi financiada pelos prefeitos com verba suja, portanto, já tomam posse do mandato com esse mal de origem. Assim, tudo continua como está.
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