A “política do atraso” tem como projeto a não geração de empregos, renda, desenvolvimento e justiça social. Perpetua-se a partir da miséria, tornando as pessoas privadas de outros meios de subsistência e reféns de contratos ilegais trocados por apoio político. Assim, roubam sua liberdade de opinião e expressão.
Essa forma de fazer política cria o caos, fazendo com que as pessoas se tornem totalmente dependentes dos cargos do governo municipal, o que gera censura sobre os desmandos desse governo. Essa política se sustenta em negociatas, corrupção, campanhas milionárias e desvios de verbas públicas para fins privados. Desse modo, corruptos e corruptores vão espoliando o Estado e privando a população dos serviços essenciais. É a “coisa” pública gerida como bem particular: isso se chama patrimonialismo. Portanto, não há construção nem zelo pelo bem comum, mas sua rapina.
É necessária uma emancipação definitiva, que acabe com essa forma de administração e a aceitação de campanhas milionárias sem causa, forjadas pelo marketing, vazias de ideias e de proposições. É necessário extinguir a hipocrisia, acabar com o falso civismo, de quem, publicamente, aplaude a cidade de Bacabal pelos 100 anos, promete mundos e fundos, enquanto, agindo nas sombras, saqueia os cofres públicos, ameaçando seu futuro.
Nós, do PSOL Bacabal, que estamos prestes a completar nosso primeiro ano de existência, observamos que tais práticas também se repetem nas pré-campanhas de 2020, inclusive por quem se diz de “oposição”. Com isso, debatemos a cidade e para ela redigimos um programa de governo. E assim, apresentamos nossa chapa com pessoas que desejam enfrentar essa cultura política, que se orienta por práticas patrimonialistas e clientelistas, e que se colocam à disposição da população bacabalense. São as expressões públicas do esforço comum de dezenas de pessoas que buscam alternativas dignas, enfrentando quem, de forma covarde, tenta convencer a população de que não há outro futuro possível.
Vamos retirar a política (a gestão do bem comum) das mãos de alguns poucos políticos e empresários corruptos! Vamos romper com o monopólio e malversação da res publica e dar voz e vez ao povo excluído, governando com quem até agora está de fora das políticas públicas: jovens, mulheres, camponeses, quebradeiras de coco, moradores dos bairros pobres, pequenos comerciantes, trabalhadores informais e formais, desempregados, profissionais liberais, LBGT’s, negras e negros.
Já começamos, e estamos mais fortes na construção de uma alternativa de baixo para cima. O sentido é ir das pessoas comuns organizadas para as instituições, e não o contrário: como há 100 anos é feito. Discutimos exaustivamente o que fazer e desde já anunciamos: Bartolomeu dos Santos Costa, morador do bairro estigmatizado da Trizidela, que vive na pele as dificuldades econômicas e contradições sociais dessa sociedade excludente, é o pré-candidato do PSOL à prefeitura de Bacabal!
Bartolomeu dos Santos, do PSOL Bacabal, para representar quem, conosco, quer abolir, definitivamente, essa agora centenária servidão. Liberdade, ainda que tardia, igualdade e fraternidade são os princípios de nossa futura gestão, cuja razão de ser é dar voz aos excluídos e cujo lema é LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência). LIMPEmos Bacabal, como determina o artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
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