sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Gestão pública em Bacabal e a semana nacional da vida





    O que é a vida? Pergunta, aparentemente, simples, não? No contexto religioso, é o bem mais precioso que Deus nos deu. Na visão científica, é o espaço entre o nascimento e a morte. De todo modo, celebrar a vida é celebrar o que de mais precioso temos, sejamos cristãos ou não, e valorizar o direito fundante de todos os demais. Assim, diante da realidade que estamos vivendo, de mais um pleito eleitoral, cabe uma reflexão a respeito da vida no sentido político e social.

    A vida é valorizada quando todos os direitos humanos são respeitados e efetivados, como a um trabalho digno e bem remunerado, ir e vir, expressar-se livremente diante de tantas injustiças, ter saúde, educação, meio ambiente, lazer e respeito a sua individualidade, o que implica em não sofrer discriminação de nenhuma natureza (raça, gênero, credo, cultura, econômica, etc.). Todas e todos temos direito à vida digna em abundância e para que assim seja esses direitos precisam sair do papel e ser nossa realidade. É esse nosso caso? 

    Quando todos essas garantias para uma vida digna são deixadas de lado, quando tudo é tirado do ser humano, a vida é desvalorizada, dando espaço para a morte. Eis o que tem ocorrido em Bacabal, onde boa parte de nossos direitos constitucionais, e inclusive liberdades fundamentais, tem sido negada, com o poder público se omitindo ou, abertamente, violando-os, como ao controlar ideologicamente e censurar os funcionários municipais. A destruição ou desvalorização da vida de nossas crianças, jovens, adultos e idosos tem sido cada vez mais presente, com o patrimonialismo, o clientelismo e a corrupção sendo os pilares de manutenção do sistema corrupto e corruptor que vigora em Bacabal, proporcionando a morte, ao invés de vidaSim, a morte, pois quando não há investimento na saúde, quando o dinheiro destinado a essa área é desviado, vidas serão tiradas. Quando o dinheiro da merenda escolar é desviado, quando o dinheiro público é usado para compra de bens particulares, de imóveis, de automóveis de luxo, quando os cofres públicos são arrombados e roubados, proporciona-se a morte. Temos testemunhado, assim, a morte da cidade, inclusive de nosso rio e de nosso povo, que espera por dias melhores enquanto amarga as consequências das desastrosas gestões que se sucedem, alternando-se a facção A e a B na negação de nossos direitos básicos e disseminação das mortes.

    Contra tudo isso, para valorizarmos a vida, é necessário dizermos um alto e sonoro BASTA!. Nossos representantes devem prezar por uma sociedade melhor e mais digna. Devem gerir a cidade com base na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (LIMPE). Devem planejar e apresentar à população um plano de governo, a ser executado junto com ela. Felizmente, valorizar a vida está em nosso alcance. Podemos operar uma mudança drástica nesse sistema, rompendo com ele e ressuscitando Bacabal, o Mearim e nosso povo. Nós já tomamos a corajosa decisão de esperançar e lutar contra as facções políticas para libertar a cidade. Vem com a gente, filie-se, apoie e vote em Bartolomeu dos Santos e nos vereadores do PSOL 50. 


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