segunda-feira, 25 de maio de 2020

Contra os tubarões eleitorais de Bacabal: a lógica aristotélica




Em Bacabal, 2020, devemos apoiar a situação, a suposta oposição ou nenhuma delas? No melhor estilo aristotélico, façamos algumas perguntas para chegar a uma resposta conclusiva e cortar os tentáculos do poder.
                Contratar equipe de marketing e comunicadores, gastando com publicidade, ajuda a crescer e vencer as eleições? E contratar cabos eleitorais?  E conseguir o apoio de lideranças comunitárias e candidatos a vereador?
                Para contratar equipe e garantir apoios, e crescer, é preciso ou não investir dinheiro e prometer cargos?
                Logo, se para crescer é necessário gastar e prometer, ganhará a eleição quem investir mais, como em um leilão, arrematado pelo maior lance.
                Agora, se eu gasto mais dinheiro e divido mais cargos para ter mais chances de ganhar as eleições, terei mais ou menos condições de fazer uma gestão independente, limpa e honesta? Terei ou não que restituir financiadores milionários, em dobro, e dividir os cargos prometidos como “peixadas”, e não de forma impessoal, objetiva e segundo capacitação?
Se para vencer preciso gastar e prometer e, assim comprometo a qualidade da gestão, posso dizer que farei gestão diferente da situação, se desembolsar a mesma quantia e usar os mesmos métodos que ela nas eleições?
Em conclusão, para fazer uma gestão honesta, emancipando trabalhadores municipais e qualificando serviços públicos, preciso fazer uma campanha honesta, coletiva e voluntária, o que significa que, terei menos chances, mas é o único caminho que permite gerir com decência as verbas públicas.
Sendo assim, nem situação nem suposta oposição. Basta da velha “nova política”, faça sua parte e vamos desestruturar o sistema clientelista e patrimonialista, repudiando as campanhas milionárias.

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