Em Bacabal, 2020, devemos apoiar
a situação, a suposta
oposição ou nenhuma delas? No melhor estilo aristotélico, façamos algumas
perguntas para chegar a uma resposta conclusiva e cortar os tentáculos
do poder.
Contratar equipe de marketing e
comunicadores, gastando com publicidade, ajuda a crescer e vencer as eleições? E contratar
cabos eleitorais? E conseguir o apoio de
lideranças comunitárias e candidatos a vereador?
Para contratar equipe e garantir apoios, e crescer, é preciso ou não investir dinheiro e prometer
cargos?
Logo,
se para crescer é necessário gastar e prometer, ganhará a eleição quem investir
mais, como em um
leilão, arrematado pelo maior lance.
Agora,
se eu gasto mais dinheiro e divido mais cargos para ter mais chances de ganhar
as eleições, terei mais ou menos condições de fazer uma gestão independente, limpa
e honesta? Terei ou não que restituir financiadores milionários,
em dobro, e dividir os cargos prometidos como “peixadas”, e não de forma
impessoal, objetiva e segundo capacitação?
Se para vencer preciso gastar e
prometer e, assim comprometo a qualidade da gestão, posso dizer que farei
gestão diferente da situação, se desembolsar a mesma quantia e usar os mesmos
métodos que ela nas eleições?
Em conclusão, para fazer uma gestão
honesta, emancipando
trabalhadores municipais e qualificando serviços públicos, preciso fazer uma
campanha honesta, coletiva
e voluntária, o que significa que, terei menos chances, mas é o único caminho que
permite gerir com decência as verbas públicas.
Sendo assim, nem
situação nem suposta oposição. Basta da velha
“nova política”, faça sua parte e vamos desestruturar o sistema
clientelista e patrimonialista, repudiando as campanhas milionárias.
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